A velocidade da transformação digital nunca foi tão intensa. O que hoje é inovação, amanhã será a base da operação. Para as empresas que buscam não apenas sobreviver, mas prosperar em um mercado cada vez mais competitivo, a antecipação é a chave. As tendências de TI para 2026 apontam para um futuro onde a Inteligência Artificial (IA) não é apenas uma ferramenta, mas o motor central de toda a infraestrutura, segurança e desenvolvimento de sistemas.
Neste guia, a ITS Soluções, especialista em levar a tecnologia ao seu máximo potencial, apresenta as tendências mais críticas para os próximos anos, baseadas em análises de mercado como as do Gartner, e mostra como sua empresa pode se preparar agora para o futuro.
O Cenário de TI em 2026: Três pilares de transformação
As tendências tecnológicas para 2026 se agrupam em três áreas estratégicas que refletem a realidade de um mundo hiperconectado e impulsionado pela IA: Infraestrutura, Segurança e Desenvolvimento.
| Pilar Estratégico | Tendências chave para 2026 | O que significa para sua empresa |
| Segurança e Confiança | Cibersegurança Preditiva, Computação Confidencial, Plataformas de Segurança de IA, Proveniência Digital | Mudar de uma defesa reativa para uma proteção proativa, garantindo privacidade, integridade dos dados e segurança em toda a cadeia digital. |
| Infraestrutura e Sustentabilidade | Plataforma de Supercomputação de IA, Geopatriation, FinOps, TI Verde/Sustentabilidade Digital | Necessidade de infraestrutura robusta, otimização financeira e alinhamento com metas ESG. |
| Desenvolvimento e Automação Agêntica | Sistemas Multiagentes, DSLMs, Plataformas de Desenvolvimento Nativas de IA, IA Física | celeração da criação de software e automação complexa por meio de agentes inteligentes e expansão da IA para o mundo físico. |
A seguir, detalhamos as 5 tendências que exigem atenção imediata do seu time de TI.
1. Cibersegurança Preditiva: agindo antes do ataque
A cibersegurança reativa, que se concentra em responder a incidentes, está se tornando obsoleta. A tendência dominante para 2026 é a Cibersegurança Preditiva (ou Preemptive Cybersecurity).
Esta abordagem utiliza a Inteligência Artificial e o machine learning para analisar padrões de ameaças, identificar vulnerabilidades antes que sejam exploradas e implementar contramedidas de forma autônoma. O Gartner prevê que, até 2030, as soluções preditivas representarão metade de todos os gastos com segurança, marcando uma mudança de paradigma: previsão é proteção.
O que preparar agora:
- Monitoramento Ativo: Implementar soluções de SOC (Security Operations Center) e NOC (Network Operations Center) que utilizem IA para análise de comportamento e detecção de anomalias em tempo real.
- Gestão de Vulnerabilidades: Adotar o VMaaS (Gestão de Vulnerabilidade como Serviço) para identificar e classificar proativamente os riscos de segurança em sua infraestrutura.
- Proteção de Perímetro: Fortalecer a defesa com um Serviço de Firewall gerenciado, capaz de integrar-se a feeds de inteligência de ameaças preditivas.
Nossos serviços de SOC e VMaaS são desenhados para levar sua empresa da defesa reativa à proteção preditiva, garantindo que você esteja sempre um passo à frente dos cibercriminosos.
2. Plataforma de Supercomputação de IA: O poder da infraestrutura híbrida
A ascensão da IA Generativa e de modelos de linguagem complexos exige um poder de processamento que a infraestrutura tradicional não consegue mais oferecer. A Plataforma de Supercomputação de IA é a resposta, integrando CPUs, GPUs, ASICs de IA e até mesmo paradigmas de computação alternativos para orquestrar cargas de trabalho intensivas.
Essas plataformas são essenciais para simulações complexas, análises de big data em tempo recorde e o treinamento de modelos de IA específicos para o seu negócio. O Gartner estima que, até 2028, mais de 40% das empresas líderes terão adotado arquiteturas de computação híbrida em seus fluxos de trabalho críticos.
O que preparar agora:
- Modernização da Infraestrutura: Avaliar a migração para o Cloud Services ou a otimização do ambiente com o ITS On Demand (infraestrutura), garantindo escalabilidade e recursos sob demanda para IA.
- Gestão de Dados: Utilizar soluções como o Radar Cloud para gerenciar e armazenar grandes volumes de dados de forma eficiente, que alimentarão seus modelos de IA.
- Continuidade de Negócios: Assegurar a resiliência com BaaS (Backup como Serviço), protegendo os dados e modelos de IA que se tornam ativos críticos.
3. Sistemas Multiagentes (MAS): A Automação inteligente de processos
Os Sistemas Multiagentes (MAS) representam a próxima fronteira da automação. Em vez de um único modelo de IA, o MAS é uma coleção de agentes de IA que interagem para alcançar objetivos complexos, sejam eles individuais ou compartilhados.
Pense em um time de futebol onde cada jogador (agente) tem uma função especializada, mas todos trabalham juntos para marcar um gol (objetivo compartilhado). No mundo corporativo, isso significa que agentes modulares e especializados podem automatizar processos de negócios complexos, aumentar a eficiência e reduzir riscos, permitindo que equipes humanas se concentrem em tarefas de maior valor.
O que preparar agora:
- Sustentação de Sistemas: Utilizar o serviço de Desenvolvimento – Sustentação de Sistemas para integrar agentes de IA em seus sistemas legados e workflows existentes.
- Curadoria de IA: O serviço de IA – Sustentação/Curadoria torna-se vital para gerenciar, treinar e garantir a confiabilidade desses agentes, assegurando que eles operem dentro dos parâmetros éticos e de negócios.
- Service Desk Inteligente: Implementar agentes de IA para otimizar o Service Desk, automatizando o primeiro nível de suporte e liberando técnicos para problemas mais complexos.
4. Computação Confidencial: A nova fronteira da proteção de dados
Com o aumento da colaboração em nuvem e a necessidade de processar dados sensíveis em ambientes não confiáveis, a Computação Confidencial (Confidential Computing) emerge como uma tendência de segurança fundamental.
Essa tecnologia isola cargas de trabalho dentro de Ambientes de Execução Confiáveis (TEEs) baseados em hardware. Isso significa que o conteúdo e as cargas de trabalho permanecem privados, mesmo para o provedor de infraestrutura ou para quem tem acesso físico ao hardware. É uma camada de segurança essencial para indústrias regulamentadas e operações globais.
O que preparar agora:
- Gestão de Patches e Vulnerabilidades: Manter a infraestrutura base atualizada com o serviço de Gestão de Patches é crucial, pois a Computação Confidencial depende de hardware e firmware seguros.
- Segurança de Dados em Nuvem: Ao utilizar Cloud Services, garantir que a arquitetura de segurança inclua a possibilidade de TEEs para dados mais sensíveis.
- Conformidade: O SOC e o NOC da ITS Soluções podem monitorar e auditar o uso de TEEs, garantindo a conformidade com regulamentações como a LGPD.
5. Plataformas de desenvolvimento nativas de IA: Aceleração da Inovação
As Plataformas de Desenvolvimento Nativas de IA utilizam a IA Generativa para criar software de forma mais rápida e acessível. A ideia é que engenheiros de software, atuando como “engenheiros implantados”, possam trabalhar em conjunto com especialistas de domínio para desenvolver aplicações.
O Gartner prevê que, até 2030, essas plataformas farão com que 80% das grandes equipes de engenharia de software evoluam para equipes menores e mais ágeis, aumentadas pela IA. Isso democratiza a criação de software, permitindo que especialistas de negócios, sem formação técnica profunda, possam produzir aplicações com segurança e governança.
O que preparar agora:
- Adoção de Ferramentas: Integrar soluções como o PressPlay da ITS Soluções, que facilita a criação e gestão de experiências digitais, permitindo que a equipe se concentre na lógica de negócios enquanto a plataforma cuida da infraestrutura e do desenvolvimento low-code.
- Outsourcing Estratégico: Utilizar o Outsourcing de TI para trazer especialistas que possam implementar e gerenciar essas novas plataformas de desenvolvimento, acelerando a curva de aprendizado da sua equipe interna.
- Foco no Core Business: Ao automatizar o desenvolvimento e a sustentação com IA, sua equipe de Desenvolvimento – Sustentação de Sistemas pode focar em inovações estratégicas.
6. FinOps: Transformando Custo em Valor
Com o avanço da computação em nuvem e o aumento das cargas de trabalho de IA, as empresas passam a enfrentar um novo desafio: garantir que o consumo de recursos cloud gere valor real para o negócio. O FinOps, prática que integra Finanças, TI e times de Produto, ganha ainda mais importância em 2026 e se torna essencial para governar custos, prever uso e otimizar investimentos em tempo real.
A tendência para os próximos anos é que organizações com maturidade em FinOps reduzam desperdícios, melhorem previsibilidade e alinhem seus gastos a métricas de negócio, e não apenas ao consumo técnico. É a transição da visão de custo para uma abordagem baseada em retorno estratégico.
O que preparar agora:
- Cultura colaborativa que envolva Finanças, TI e Negócios na análise e tomada de decisão sobre consumo cloud.
- Controle contínuo por meio de ferramentas que monitorem uso, identifiquem desperdícios e recomendem otimizações em tempo real.
- Governança estruturada com regras de alocação de custos, limites e indicadores que conectem investimento a valor de negócio.
7. Geopatriation: Soberania de Dados e Redução de Riscos Globais
A instabilidade geopolítica e as novas regulamentações de privacidade impulsionam uma tendência crescente: a geopatriation, que consiste em migrar dados, aplicações e workloads de clouds públicas globais para clouds regionais ou soberanas.
Essa mudança não é motivada apenas por requisitos legais, mas também por estratégias de continuidade de negócios, redução de riscos e necessidade de maior controle sobre a residência dos dados. Em 2026, empresas de todos os setores começam a revisar suas arquiteturas para garantir soberania digital e resiliência operacional.
O que preparar agora:
- Revisão da arquitetura de nuvem para identificar quais dados e workloads exigem residência local ou soberana.
- Adequação às normas de conformidade, incluindo a LGPD e regulamentações internacionais.
- Construção de uma estratégia híbrida que combine clouds regionais e globais com segurança e governança.
8. Modelos de Linguagem Específicos de Domínio (DSLMs): IA Precisa e Contextualizada
À medida que a IA amadurece dentro das empresas, cresce a necessidade de modelos altamente especializados. Os DSLMs, modelos de linguagem específicos de domínio, surgem como resposta para ambientes onde precisão, contexto e conformidade são essenciais.
Diferentemente dos modelos genéricos, os DSLMs são treinados com dados especializados e entendem vocabulário técnico, apresentando menos alucinações e custos operacionais menores. Eles se tornam um dos principais alicerces de automação e dos Sistemas Multiagentes.
O que preparar agora:
- Curadoria e organização dos dados internos que serão usados para treinar modelos especializados.
- Processos de governança para monitorar, validar e atualizar continuamente os modelos.
- Preparação da infraestrutura necessária para integrar os modelos com sistemas, APIs e pipelines de negócio.
9. IA Física (Physical AI): Inteligência Aplicada ao mundo real
A IA Física representa a convergência entre software inteligente e dispositivos capazes de perceber, decidir e agir no mundo real. São robôs, drones, sensores avançados, veículos autônomos e equipamentos industriais que utilizam IA embarcada para operar com autonomia e segurança.
Setores como logística, manufatura, energia, construção e saúde serão profundamente transformados por dispositivos que interpretam o ambiente, reagem a eventos e executam tarefas complexas em tempo real.
O que preparar agora:
- Estratégias de integração entre TI e OT, unindo sistemas corporativos aos sistemas operacionais de campo.
- Implementação de soluções de monitoramento que acompanhem performance, funcionamento e segurança dos dispositivos inteligentes.
- Fortalecimento da proteção desses equipamentos contra ataques que possam comprometer operações críticas.
Sua Jornada para 2026 Começa Agora
As tendências de TI para 2026 não representam apenas projeções, elas definem o caminho para que as empresas mantenham competitividade em um cenário orientado por IA, segurança preditiva e infraestrutura híbrida. Antecipar esse movimento é o que diferencia organizações que crescem das que apenas reagem.
A ITS Soluções está preparada para ser sua parceira nessa jornada. Nossos produtos e serviços, como Radar Cloud, PressPlay, VMaaS, SOC e ITS On Demand, cobrem os pilares de Segurança, Infraestrutura e Desenvolvimento que definirão o sucesso em 2026.
Não espere a disrupção acontecer. O momento de se preparar é agora.
Entre em contato com a ITS Soluções e descubra como construir uma estratégia de TI capaz de posicionar sua empresa na vanguarda da inovação.
